terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Maria Joana Lino Figueiredo da Silva

Digitalização de Jorge Rezende
© Família de António Aniceto Monteiro
A mãe de António Aniceto Monteiro (já em Lisboa). Com 21 anos, casou com o alferes António Ribeiro Monteiro no dia 6 de Julho de 1905. Faleceu em 1951.

domingo, 28 de janeiro de 2007

António Ribeiro Monteiro (1880-1915)

Reprodução por meios fotográficos de Jorge Rezende
© Família de António Aniceto Monteiro

O pai de António Aniceto Monteiro. António Ribeiro Monteiro nasceu em Lisboa no dia 29 de Agosto de 1880 e faleceu em Mossâmedes no dia 7 de Julho de 1915. Era tenente de infantaria.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Artur Torres e esposa em Angola

Reprodução por meios fotográficos de Elza Amaral
© Família de António Aniceto Monteiro
Os pais de Lídia Marina de Faria Torres que se casaria em 29 de Julho 1929 com António Aniceto Monteiro. Sobre Artur Torres ver

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

CAMINHO-DE-FERRO DE MOÇÂMEDES 1909/1910

Fotografia G. Schoss © Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
© Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
Fotografia G. Schoss, barbeiro no Caniço


© Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
Fotografia G. Schoss, Humbia, nivelando o ponto mais alto

© Colecção Ângela Camila Castelo-Branco e António Faria
Fotografia G. Schoss, Locomotivas do C. F. M.

Artur Torres era sogro de António Aniceto Monteiro. Trabalhou directamente com o pai de António Aniceto Monteiro, António Ribeiro Monteiro, na construção do Caminho de Ferro de Mossâmedes. O então alferes António Ribeiro Monteiro foi nomeado para provisoriamente exercer o cargo de chefe de dia e obras do caminho de ferro de Mossâmedes em 8 de Fevereiro de 1908 e nomeado condutor de 1ª classe do caminho de ferro de Mossâmedes em 9 de Julho de 1909.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

O núcleo de matemática da Fundação Getúlio Vargas - excerto de uma entrevista com Maurício Matos Peixoto


(...)
Em 1946 criou-se na Fundação Getúlio Vargas um núcleo de matemática. O senhor participou desse núcleo?
Ativamente. O dr. Luiz Simões Lopes, presidente da Fundação, tinha ido para o Sul, acompanhando Getúlio, quando este foi deposto em 1945; em seu lugar, Paulo de Assis Ribeiro ficou administrando a instituição e chamou para montar esse núcleo o dr. Lélio Gama, cientista, astrônomo, matemático, um grande homem, inteligente, modesto; ele me examinara no exame vestibular da UDF. Não sei por quê, quando da extinção da UDF, Lélio não foi convidado a ir para a Universidade do Brasil, onde já era livre docente em Mecânica na Escola de Engenharia; acabou ficando no Observatório Nacional, o que foi um duro golpe para ele. Muito provavelmente, esse núcleo foi montado como uma espécie de compensação, não sei dizer com certeza. Sei que ali foi fundada uma revista, a Summa Brasiliensis Mathematicae, dirigida pelo Leopoldo e que publicou alguns artigos bastante importantes e sobreviveu ao núcleo da Fundação. É interessante registrar que este nome foi sugerido por d. Hélder Câmara, que também andava muito pela Fundação; era uma adaptação da Summa Theologica, de Santo Tomás de Aquino. Sempre achei esse nome meio pomposo. Seja como for, a Summa representou um marco importante na matemática brasileira. Obra do Leopoldo.
Qual era o objetivo desse núcleo de matemática?
Era reunir pessoas que gostassem de matemática como tal. Faziam-se seminários, explanações de um livro. . . Essas coisas, quando começam, não têm muitas regras formais; depois é que olhamos para trás e vemos como foi. Basicamente, o grupo que compunha o núcleo era: Lélio Gama, Leopoldo Nachbin, eu, Antônio Aniceto Monteiro, um professor português antissalazarista que veio fugido de Portugal. Da Faculdade de Filosofia vieram Maria Laura Mousinho e Alvécio Moreira Gomes, acho. Com exceção de Lélio Gama, que já era famoso, era um grupo de pessoas muito jovens, em início de carreira.
Quanto tempo durou o núcleo?
Um ano e pouco, entre 1946 e 1947. Era uma estrutura bastante informal, embora bem remunerada — recebi pela Fundação durante uns seis meses. Lá conheci matemáticos importantes, como André Weil e Oscar Zariski, que estavam na USP e fizeram conferências na Fundação. Na época, não eram tão eminentes quanto se tornaram depois, ambos grandes matemáticos. Mas a experiência acabou não vingando, porque a verdade é que a Fundação Getulio Vargas não foi feita para fazer matemática, claro; é natural que tenha sido assim. Isso magoou muito o Lélio. O fato é que o grupo ficou hibernando, meio “em banho-maria”, aguardando uma nova oportunidade. Depois surgiu o IMPA, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, dentro do Conselho Nacional de Pesquisas. O fundador do CNPq, almirante Álvaro Alberto, conhecia e admirava muito o Lélio, uma pessoa especial; tranqüilo, intelecto vigoroso, alto padrão moral.
(...)

[Reproduzido de IMPA 50 Anos]

Ver também
Os professores portugueses no Recife - excerto de uma entrevista com Aron Simis
António Aniceto Monteiro escreveu com Maurício Matos Peixoto o seguinte único artigo (em 1951)

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Reedições no âmbito das comemorações do centenário de Ruy Luís Gomes no Porto em 2005

Dois livros de Ruy Luís Gomes sobre Teoria da Relatividade foram republicados num volume único pelas Edições do CMUP no âmbito das comemorações do centenário de Ruy Luís Gomes.
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Ruy Luís Gomes
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Ler a introdução:
[Aqui se aborda a influência de António Aniceto Monteiro no desenvolvimento da investigação matemática nessa época e na fundação do CEMP]