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ANTÓNIO ANICETO MONTEIRO
Centenário do seu nascimento 31 de Maio de 1907 - 31 de Maio de 2007
sábado, 14 de janeiro de 2017
«gastou-se muito dinheiro e é conveniente que se saiba»: editorial do «Diário da Manhã» de 29 de Outubro de 1945
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ANTÓNIO ANICETO MONTEIRO - LUTAS, PERSEGUIÇÕES E EXÍLIOS
Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemática, 74, páginas 135-172.
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Ser investigador
Ser investigador é um dever de todo o cidadão consciente das suas responsabilidades perante a sociedade, porque ser investigador é adoptar uma atitude crítica, perante a vida e o conhecimento, para chegar a novas conclusões. Mas é claro que para investigar, em certos capítulos da ciência, é necessária uma preparação especial, um longo treino, uma escola. As Universidades têm, sob este aspecto, um papel importante a desempenhar, mas para isso é necessário que o ensino não vise exclusivamente a transmissão de conhecimentos, isto é, que ele não seja um ensino erudito e portanto estéril e infecundo. Existem, na realidade, investigadores sem qualidades para o ensino; mas nenhum professor poderá iluminar as suas lições com cores vivas e profundas se não tiver vivido os problemas que trata, se não tiver investigado na disciplina que professa.
António Aniceto Monteiro
:
Os objectivos da Junta de Investigação Matemática
.
A maior riqueza de um país...
A maior riqueza de um país, são as imensas reservas de inteligência existentes nas amplas camadas populares, que só podem revelar-se numa atmosfera de progresso.
Entrevista ao «Portugal Democrático» (Brasil), nº32, 1960.
"No existen caminos fáciles"
No existen caminos fáciles. De un modo general he encontrado en mi trabajo dificultades de mayor o menor grado según los países y las circunstancias particulares del contexto ambiental, que cambia en forma constante.
¿Cuáles son las ideas de carácter general que dominaron mi espíritu al final de una vida dedicada al trabajo científico?
En primer lugar pienso que
la observación, la experimentación y el razonamiento
, como es bien conocido son los pilares del conocimiento humano.
Se trata de una
convicción
profunda que he mantenido a lo largo de toda mi vida, juntamente con muchísimos otros, con vivo rechazo de todo tipo de tendencias irracionales. (…)
Pienso que todos los
hombres
tienen
derecho a la cultura
y espero que llegará pronto la era en que todos ellos podrán satisfacer plenamente sus necesidades de orden material, sin distinciones de ninguna naturaleza.
Paralelamente todos deben tener consciencia de sus deberes y obligaciones, trabajando de acuerdo con sus posibilidades, para el bien de la humanidad.
[Ver
"
Pienso que todos los hombres tienen derecho a la cultura...
"
]
António Aniceto Monteiro (cerca de 1941)
António Aniceto Monteiro em 1942
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