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«O trabalho na Faculdade é escravizante e ainda por cima muito mal remunerado, com os tempos que correm qualquer borra-botas ganha mais do que nós. Eu tinha este ano 21 horas por semana, incluindo as regências. (…) E pensar que em Itália um assistente não tem mais de 4 horas por semana… Mas lá tem de fazer investigação, publicar trabalhos (…).» - carta de Sebastião e Silva para António Aniceto Monteiro, de 6 de Setembro de 1948