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«Além disso tencionava responder à sua carta, onde revelava uma incompreensão total dos meus problemas e das minhas palavras. (...) E, é conveniente notar, estou passando no Brasil as horas mais amargas da minha vida. Irei trabalhar numa Faculdade onde não existem revistas de matemática, numa cidade pequena, sem ambiente matemático. Está tudo, portanto, muito longe do "estado de muito extraordinária felicidade" de que fala ironicamente na sua carta. Nunca pensei que o ridículo ajudasse a esclarecer o que quer que fosse.» – excerto de carta, que não seguiu, de António Aniceto Monteiro para Hugo Ribeiro, de 14 de Agosto de 1949