© Família de António Aniceto Monteiro
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Em Outubro de 1943, António Aniceto Monteiro preparava-se para sair imediatamente do país...
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No dia 11 de Setembro fui mobilizado como cadete de artilharia. Avisei a Embaixada. Ribeiro Couto aconselhou-me a escrever ao Embaixador. Fi-lo. A Embaixada procurou obter uma autorização para a minha partida por intermédio do ministro dos Negócios Estrangeiros. O médico do meu regimento enviou-me ao Hospital Militar Central onde fui submetido a um exame médico. Como eu tinha uma úlcera no duodeno fui considerado como incapaz para o serviço militar no dia 2 ou 4 de Outubro. Cerca do fim de Outubro quando estava no Hospital recebi um telegrama da Embaixada assinado pelo primeiro secretário, Ribeiro Couto. Dizia que: a Faculdade de Filosofia do Rio considera a sua colaboração como indispensável, e deu a ordem para reservar as suas passagens no primeiro barco.
Logo que saí do Hospital a Embaixada deu-me a ordem para preparar a minha partida para o fim do mês de Outubro, o mais tardar para os primeiros dias de Novembro.
Fiz tudo o que foi possível para arranjar tudo nos prazos fixados. Vendi tudo o que tinha na minha casa. As autorizações militares, ou seja a regularização da minha situação militar obtive-a em 15 dias (em geral isso leva um mês e meio e por vezes três meses). Tive o meu passaporte no dia 22 de Outubro.
Logo que saí do Hospital a Embaixada deu-me a ordem para preparar a minha partida para o fim do mês de Outubro, o mais tardar para os primeiros dias de Novembro.
Fiz tudo o que foi possível para arranjar tudo nos prazos fixados. Vendi tudo o que tinha na minha casa. As autorizações militares, ou seja a regularização da minha situação militar obtive-a em 15 dias (em geral isso leva um mês e meio e por vezes três meses). Tive o meu passaporte no dia 22 de Outubro.
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