Alves Roçadas, nasceu em Vila Real, em 6 de Abril de 1865 e faleceu em 28 de Junho de 1926.
Foi governador do distrito de Huíla no Sul de Angola e, em Outubro de 1914, comandou a força expedicionária portuguesa de 1600 homens, que foi enviada de Portugal, para Angola, com a finalidade de defender o território colonial e de combater o exército alemão situado na Damaralândia.
Foi governador do distrito de Huíla no Sul de Angola e, em Outubro de 1914, comandou a força expedicionária portuguesa de 1600 homens, que foi enviada de Portugal, para Angola, com a finalidade de defender o território colonial e de combater o exército alemão situado na Damaralândia.
[Texto retirado da Wikipédia]
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Voltou a Angola em 1905, nomeado governador do distrito da Huíla, devido ao massacre de Pembe de uma força de 500 homens destacada da coluna que ia submeter os Cuanhamas, tribo sedeada no baixo Cunene.
Alves Roçadas começou por submeter a região dos Mulondo, a leste de Huíla, entre os rios Calculevar e Cunene, tendo morto o soba Haugalo. Em 1906, atacou a sul em direcção ao baixo Cunene, ao longo do rio Calculevar, ocupando Pocolo, Bela-Bela e Jau. Atravessou o Cunene, fundando o Forte Roçadas, em terras dos Cuamato. O avanço além Cunene, para ocupação da parte portuguesa do Ovampo, foi preparado com expedição de novas tropas. Para comandar esta expedição é nomeado em Maio de 1906 o capitão Alves Roçadas. As forças expedicionários saíram do Forte Roçadas em 27 de Agosto de 1907, sendo atacadas logo de seguida em Mufilo. Roçadas mandou formar um quadrado que conseguiu suster o ataque, sendo a cavalaria a decidir o combate. Seguiram-se vários outros combates, até que a embala de Nalueque foi finalmente ocupada. A campanha acabou em Outubro, com a pacificação das tribos do baixo Cunene, os Cuamatos.
Alves Roçadas começou por submeter a região dos Mulondo, a leste de Huíla, entre os rios Calculevar e Cunene, tendo morto o soba Haugalo. Em 1906, atacou a sul em direcção ao baixo Cunene, ao longo do rio Calculevar, ocupando Pocolo, Bela-Bela e Jau. Atravessou o Cunene, fundando o Forte Roçadas, em terras dos Cuamato. O avanço além Cunene, para ocupação da parte portuguesa do Ovampo, foi preparado com expedição de novas tropas. Para comandar esta expedição é nomeado em Maio de 1906 o capitão Alves Roçadas. As forças expedicionários saíram do Forte Roçadas em 27 de Agosto de 1907, sendo atacadas logo de seguida em Mufilo. Roçadas mandou formar um quadrado que conseguiu suster o ataque, sendo a cavalaria a decidir o combate. Seguiram-se vários outros combates, até que a embala de Nalueque foi finalmente ocupada. A campanha acabou em Outubro, com a pacificação das tribos do baixo Cunene, os Cuamatos.
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Em 1914, quando se organizou a primeira expedição a Angola, para defender o sul da colónia, que fazia fronteira com a colónia alemã do Sudoeste Africano, Roçadas foi escolhido para a comandar. O incidente de Naulila, nas margens do Cunene, perto da fronteira entre as duas colónias, incidente entre forças militares portuguesas e alemãs, acontecido em 18 de Outubro, fez com os alemães atacassem o posto isolado de Cuangar, nas margens do Cubango. Alves Roçadas decidiu então, com as poucas forças de que dispunha, atravessar o Cunene e procurar as forças alemãs que tinham entrado no território português. Mas foi derrotado em Naulila, em 18 de Dezembro, e obrigado a atravessar o Cunene e o Caculevar, concentrando-se à volta do Forte Gambos. Devido a esta retirada os povos do Humbe revoltaram-se. Alves Roçadas foi, por isso, chamado a Portugal, embarcando em princípios de Maio de 1915.
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