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ANTÓNIO ANICETO MONTEIRO

Centenário do seu nascimento 31 de Maio de 1907 - 31 de Maio de 2007

quinta-feira, 17 de maio de 2018

«Acaba de me telefonar o professor Lúcio Pinheiro dos Santos (…) dizendo-me que falou com o irmão do Nelson… (…)» – excerto de carta de António Aniceto Monteiro para Hugo Ribeiro, de 21 de Janeiro de 1949

Ver:
Lúcio Pinheiro dos Santos
Reunião de portugueses anti-fascistas no Rio de Janeiro em 1945
Comício de protesto contra a farsa eleitoral de Salazar - Rio de Janeiro, 18 de Novembro de 1945
Comemoração do aniversário da República Portuguesa - 5 de Outubro de 1946
ANTÓNIO ANICETO MONTEIRO - LUTAS, PERSEGUIÇÕES E EXÍLIOS
Nelson Lins de Barros
Nelson Lins de Barros 
Nelson Lins de Barros 
Irmão do Nelson: provavelmente trata-se de João Alberto
João Alberto Lins de Barros
«No último dia de Janeiro, e portanto no fim de um mês de desemprego, arranjei um emprego numa companhia de aviação…» – carta de António Aniceto Monteiro para Alfredo Pereira Gomes, de 16 de Abril de 1949
Publicada por Jorge à(s) 20:30
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Ser investigador

Ser investigador é um dever de todo o cidadão consciente das suas responsabilidades perante a sociedade, porque ser investigador é adoptar uma atitude crítica, perante a vida e o conhecimento, para chegar a novas conclusões. Mas é claro que para investigar, em certos capítulos da ciência, é necessária uma preparação especial, um longo treino, uma escola. As Universidades têm, sob este aspecto, um papel importante a desempenhar, mas para isso é necessário que o ensino não vise exclusivamente a transmissão de conhecimentos, isto é, que ele não seja um ensino erudito e portanto estéril e infecundo. Existem, na realidade, investigadores sem qualidades para o ensino; mas nenhum professor poderá iluminar as suas lições com cores vivas e profundas se não tiver vivido os problemas que trata, se não tiver investigado na disciplina que professa.
António Aniceto Monteiro: Os objectivos da Junta de Investigação Matemática.

A maior riqueza de um país...

A maior riqueza de um país, são as imensas reservas de inteligência existentes nas amplas camadas populares, que só podem revelar-se numa atmosfera de progresso. Entrevista ao «Portugal Democrático» (Brasil), nº32, 1960.

"No existen caminos fáciles"

No existen caminos fáciles. De un modo general he encontrado en mi trabajo dificultades de mayor o menor grado según los países y las circunstancias particulares del contexto ambiental, que cambia en forma constante.
¿Cuáles son las ideas de carácter general que dominaron mi espíritu al final de una vida dedicada al trabajo científico?
En primer lugar pienso que la observación, la experimentación y el razonamiento, como es bien conocido son los pilares del conocimiento humano.
Se trata de una convicción profunda que he mantenido a lo largo de toda mi vida, juntamente con muchísimos otros, con vivo rechazo de todo tipo de tendencias irracionales. (…)
Pienso que todos los hombres tienen derecho a la cultura y espero que llegará pronto la era en que todos ellos podrán satisfacer plenamente sus necesidades de orden material, sin distinciones de ninguna naturaleza.
Paralelamente todos deben tener consciencia de sus deberes y obligaciones, trabajando de acuerdo con sus posibilidades, para el bien de la humanidad.

[Ver "Pienso que todos los hombres tienen derecho a la cultura..."]

António Aniceto Monteiro (cerca de 1941)

António Aniceto Monteiro em 1942

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