Fernando Lopes Graça (17 de Dezembro de 1906 - 27 de Novembro de 1994)

Ver Lopes Graça, por Leonor Lains

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Em Dezembro de 1950 realizou-se um concerto no cinema Batalha no Porto (uma primeira audição de uma sonata de Fernando Lopes Graça), para subsidiar a revista Portugaliae Mathematica.

"Cerca de 1939, Pedro Prado, o amigo e antigo colega de Conservatório, director de programas da Emisora Nacional (EN), convida-o a assumir a direcção da secção de música da EN. Recusa por não querer satisfazer as formalidades de ordem política."

"Recusa um emprego na, então, Emissora Nacional, por não querer satisfazer os requisitos que o regime fascista obrigava. Em 1954 é-lhe retirado o diploma Ensino Artístico Particular. Sem o seu único instrumento de trabalho fica incapacitado de dar aulas, quer na Academia de Amadores de Música, quer em casa. Como fica sem meios de subsistência, pensa regressar a Paris. Os amigos não o deixam partir. Manuel Rodrigues das Edições Cosmos propõe-lhe a realização de um projecto que há muito ambicionava fazer, a criação e publicação de um Dicionário de Música em português."

Tal como António Aniceto Monteiro, Fernando Lopes Graça recusou assinar a declaração que consta do Decreto-lei n.º 27:003, de 14 de Setembro de 1936.